Durante uma propaganda do GNT ontem, lembrei de uma cena de muitos anos atrás, quando passeávamos de noite em Brasília. Chegávamos perto do nosso prédio e ficamos parados um tempo enquanto cheretavas os miosótis (florzinhas que grudam e sempre tinhas penduradas pelo corpo de tanto que te esfregavas naqueles arbustos). Em segundos, destes um super puxão na coleira, quase destronquei meu braço, mas conseguir frear a tempo. Estavas cuidando um gato, que resolveu no susto sair do arbusto e, em plena corrida, parou debaixo da luz para nos dar uma última olhada. Ele carregava um rato (ou metade de um para cada lado da boca, blérg) e parecia assustado e apreensivo de virar caça em pleno momento de caçador. Mas foi salvo pela guia, que consegui a tempo travar. A cena ficou até hoje em minha cabeça, parecia um vídeo do Animal Planet, com aquela visão tenebrosa da natureza selvagem passando bem na minha frente e eu tentando ao menos minimizar os fatos e trazer meu cachorro para casa sem nenhuma peripécia maldosa da parte dele (claro que só eu me arrependeria, cachorros são caçadores).
Anotei na hora a dica para escrever aqui, e só agora consegui parar para colocar no ar. Mas durante a tarde comecei uma epopéia que parece sem fim: a de tentar esboçar nossa vida juntos em um livro. Tarefa árdua, meu caro "Juvenal Antena", mas não desistirei tão fácil. Até porque, ao menos eu poderei depois dizer que li o teu livro.
A Chuva não dá trégua, acho que chora de saudades do akita sem fim em suas longas três caminhadas diárias. Agora as ruas ficaram vazias, frias e úmidas, sem som e sem cor. Acho que também entristeceram pela tua falta...
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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